As forças militares russas lançaram hoje um ataque, por terra e mar, na zona oeste da cidade ucraniana de Mauripol, avança hoje uma autoridade dos EUA à NBC News.
De acordo com esta fonte citada pela Sky News, "milhares de forças navais" estão a ser desembarcadas.
"Verificámos que há maior resistência por parte dos ucranianos do que os russos esperavam. Eles estão a lutar pelo seu país", diz esta autoridade.
Recorde-se que Mariupol, assim como Kharkiv, Kramatorsk, Dnipro, Odessa e Kiev, lutam deste ontem para se defenderem dos ataques russos.
Os militares ucranianos tentam proteger o país depois da invasão russa, que teve início na madrugada de quinta-feira, dia 24 de fevereiro.
Recorde-se que a Rússia lançou ontem de madrugada uma ofensiva militar em território ucraniano, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que as autoridades dizem ter provocado dezenas de mortos nas primeiras horas. Até agora, contam-se, pelo menos, mais de 120 vítimas mortais entre soldados e civis, e centenas de feridos, segundo Kiev. A ONU deu ontem à noite conta de 100.000 deslocados no primeiro dia de combates.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que o ataque responde a um "pedido de ajuda das autoridades das repúblicas de Donetsk e Lugansk", no leste da Ucrânia, cuja independência reconheceu na segunda-feira, e visa a "desmilitarização e desnazificação" do país vizinho.
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.
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