Através da sua conta no Twitter, o Ministério da Defesa do Reino Unido refere que a Rússia ainda não tem o controlo do espaço aéreo sobre a Ucrânia, o "que reduz grandemente a eficácia da força aérea russa".
"As Forças Armadas da Ucrânia continuam a oferecer uma resistência firme em todo o país", lê-se na mesma nota do Ministério da Defesa britânico, com base em informações dos seus serviços secretos, que assinala ser "possível que as baixas do lado russo sejam mais numerosas do que o antecipado e reconhecido pelo Kremlin".
Segundo a entidade militar ucraniana, os russos teriam perdido mais de 3.000 soldados nos combates.
O Ministério da Defesa ucraniano afirmou hoje que nas últimas horas aumentaram as perdas de tropas inimigas, tendo apontado o abate de 14 aviões e de oito helicópteros, bem como a destruição de 102 tanques e de 536 veículos blindados.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos mais de 198 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 120.000 deslocados desde o primeiro dia de combates.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e 'desnazificar'" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de seus "resultados" e "relevância".
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
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