"O Ministério dos Negócios Estrangeiros está a trabalhar com as embaixadas do Chile, do Brasil, do Peru, do Uruguai, do Paraguai, do México, da Colômbia, da Bolívia e do Equador, para articular ações e troca de informação útil, a fim de poder prestar, nas atuais circunstâncias, a assistência consular que for necessária", indicou a Argentina em comunicado.
O plano de evacuação avançará, segundo o Governo argentino, "quando puderem garantir-se as condições de segurança no terreno, através de corredores seguros".
A Embaixada argentina em Kiev é uma das quatro sedes diplomáticas latino-americanas na Ucrânia.
O Governo argentino sugeriu na quinta-feira que todos os cidadãos nacionais abandonassem o país, depois da operação militar lançada pelo Presidente russo, Vladímir Putin, na madrugada desse dia.
Segundo a porta-voz presidencial, Gabriela Cerruti, há 83 cidadãos argentinos a residir na Ucrânia e outros 20 estavam em trânsito no país quando começaram as hostilidades.
O executivo argentino pediu à Rússia para "cessar as ações militares" na Ucrânia e reiterou a necessidade de serem respeitados os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas, "sem ambiguidades".
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 198 mortes, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev.
Leia Também: AO MINUTO: Putin terá mandado parar invasão; Kiev? Recolher obrigatório