Wladimir Klitschko, irmão do presidente da Câmara de Kiev, capital da Ucrânia, apelou ao "mundo inteiro" para que a guerra no país termine. No Twitter, o também ex-campeão dos pesos pesados asseverou que "civis foram atingidos com rockets" e que tudo está a acontecer "no coração da Europa".
"Não há tempo para esperar, porque esta situação vai levar a uma catástrofe humanitária", apontou ainda nas imagens, acrescentando: "Precisam de agir agora para parar a agressão russa. Daqui a uma hora ou amanhã poderá ser demasiado tarde".
"Por favor, entrem em ação agora, não esperem. Ajam agora, parem esta guerra", afirmou Wladimir Klitschko.
#StayWithUkraine #Ukraine #StayTogether #StandTogether #Demo4Democracy #United #StopRussia #StopTheWar pic.twitter.com/lF7ylif1Nz
— Klitschko (@Klitschko) February 26, 2022
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 120.000 deslocados desde o primeiro dia de combates.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
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