O ministério da Defesa ucraniano está a pedir à população que retire as indicações com os nomes das ruas, cidades e vilas das placas que constam nas respetivas regiões. O objetivo é, revelam no Twitter, "confundir e desorientar o inimigo".
"De modo a confundir e desorientar o inimigo, que se está a mover ilegalmente para a Ucrânia, pedimos: removam as placas com números e nomes de ruas/cidades/aldeias nas vossas regiões", escreveu o Ministério da Defesa no Twitter.
E acrescentou: "Faremos tudo o possível para salvar a Ucrânia do ocupante russo o mais depressa possível".
ДЕЗОРІЄНТУЙМО ВОРОГА РАЗОМ!
— Defence of Ukraine (@DefenceU) February 26, 2022
Аби спантеличити та дезорієнтувати ворога, який незаконно пересувається Україною, закликаємо:
- познімати таблички з номерами і назвами вулиць/міст/сіл у своїх регіонах.
Зробімо все можливе для якнайшвидшого очищення України від російського окупанта️ pic.twitter.com/s3gt1wGeYH
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos mais de 120 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 100.000 deslocados no primeiro dia de combates.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e 'desnazificar'" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de seus "resultados" e "relevância".
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
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