Centro para uma Cuba Livre defende tribunal de guerra para Putin
O Centro para uma Cuba Livre (CCL) defendeu hoje a criação de um Tribunal Internacional de Crimes de Guerra "contra Vladimir Putin e os seus cúmplices", no seguimento da invasão da Rússia à Ucrânia, que classificou de uma "guerra imperialista".
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Mundo Ucrânia
"Soldados e civis ucranianos estão a ser assassinados pelos invasores russos; o mundo livre deve apoiar o povo da Ucrânia neste momento crucial em que enfrenta a violação da sua soberania e o extermínio do seu povo", disse o presidente desta organização não-governamental (ONG), com sede em Washington, Otto Reich.
Para o antigo embaixador norte-americano na Venezuela, a invasão à Ucrânia "é um crimes contra o povo da Ucrânia", e transforma Putin "num criminoso de guerra" que deve ser julgado.
"Apoiamos o governo eleito e o povo da Ucrânia, condenamos o imperialismo russo e defendemos que os criminosos de guerra russos compareçam perante a justiça", lê-se num comunicado desta ONG citado pela agência de notícias Efe.
No comunicado, o CCL diz que Putin violou especificamente os artigos primeiro e segundo da Carta das Nações Unidas, que proíbem ameaçar ou utilizar a força contra a integridade territorial ou a independência política de qualquer Estado.
"As próprias declarações do ditador russo revelam um desejo de restaurar o império russo do século XIX e também o da União Soviética dissolvida em 1991", aponta-se ainda na declaração.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 120.000 deslocados desde o primeiro dia de combates.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
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