A Itália avançou, esta segunda-feira, que o país está disposto a fornecer armas à Ucrânia e a oferecer ajuda aos refugiados que fogem, em larga escala, do país, devido à invasão russa sobre o seu território. A informação foi avançada pela agência Reuters.
Num decreto aprovado pelo gabinete do primeiro-ministro, Mario Draghi, o país promete fornecer ""veículos militares, material e equipamento" ao governo ucraniano. Porém, a decisão tem de ser primeiramente aprovada pelo Parlamento, antes de entrar em vigor.
O mesmo decreto estabelece ainda, até ao final deste ano, um estado de emergência destinado a ajudar os refugiados ucranianos que fogem desta guerra. Neste âmbito, o governo de Draghi definiu um investimento de 10 milhões de euros para reforçar as instalações para refugiados, aumentando a capacidade dos seus centros de hospitalidade em até 16.000 lugares.
O governo criou ainda um fundo de 500 mil euros para permitir que estudantes, investigadores e professores ucranianos prossigam o seu trabalho em universidades e institutos de italianos.
O decreto especifica, ainda, medidas que pretendem ajudar a diminuir a dependência do país face a países externos em matérias de fornecimento de gás. Estas incluem "a redução do consumo de gás nas centrais elétricas, através da maximização da produção de outras fontes", não esquecendo a "contribuição das energias renováveis".
Estas medidas foram anunciadas no mesmo dia em que representantes da Rússia e da Ucrânia se reuniram, na Bielorrússia, para discutir a possibilidade de um eventual cessar-fogo, numa altura em que a invasão russa leva já cinco dias de duração.
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