Meteorologia

  • 05 NOVEMBER 2024
Tempo
21º
MIN 17º MÁX 22º

Boris Johnson vai visitar a Polónia e Estónia

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, desloca-se na terça-feira à Polónia e à Estónia, dois países europeus afetados pela crise na Ucrânia, e vai visitar as tropas britânicas mobilizadas no leste europeu, foi hoje divulgado.

Boris Johnson vai visitar a Polónia e Estónia
Notícias ao Minuto

22:07 - 28/02/22 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

Na Polónia, onde têm chegado dezenas de milhares de refugiados ucranianos, Johnson vai oferecer apoio diplomático e financeiro, tendo previsto um encontro como o seu homólogo polaco, Mateusz Morawiecki.

Na Estónia vai encontrar-se com a primeira-ministra estónia, Kaja Kallas, e com o Presidente, Alar Karis.

O líder britânico estará igualmente com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, também a realizar uma deslocação à Estónia, com o qual vai visitar as tropas britânicas destacadas naquele país, em Tapa, perto da fronteira com a Rússia.

"Partilhamos valores que são mais importantes do que nunca preservar, à medida que a situação humanitária piora", afirmou o chefe do Governo britânico antes de partir, citado num comunicado.

Juntamente com os aliados, Boris Johnson prometeu continuar a exercer "pressão máxima sobre o regime de Putin" para garantir que o Presidente russo "sinta as consequências das suas ações na Ucrânia".

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev.

A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e quase 500 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

Leia Também: Esta guerra não é em "vosso nome". Johnson fala aos russos em russo

Recomendados para si

;
Campo obrigatório