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Biden concertou apoio à Ucrânia com líderes da NATO e G7

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, manteve segunda-feira discussões com líderes europeus e de outros países membros do G7 e da NATOm para concertar apoio à Ucrânia, sob invasão de forças da Rússia.

Biden concertou apoio à Ucrânia com líderes da NATO e G7
Notícias ao Minuto

06:11 - 01/03/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

"Os líderes reconheceram a coragem do povo ucraniano perante a agressão russa e discutiram o apoio à Ucrânia em questões de segurança, económicas e humanitárias", disse a Casa Branca em comunicado após a reunião.

Foi ainda discutida a imposição de "severas penalizações" para responsabilizar a Rússia pela invasão e mecanismos para "manter a estabilidade económica global", incluindo os preços da energia.

Segundo a Casa Branca, participaram na teleconferência doze líderes, incluindo o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz; o presidente de França, Emmanuel Macron; o primeiro-ministro britânico Boris Johnson; e seus homólogos canadianos, Justin Trudeau, de Itália, Mario Draghi, e do Japão, Fumio Kishida.

Também participaram os presidentes da Polónia, Andrzej Duda, e da Roménia, Klaus Iohannis; além do secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, da Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e quase 500 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

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