Carlos Zorrinho, eurodeputado do PS, está em Bruxelas para fazer parte do debate no parlamento europeu sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia, bem como da votação da resolução. Segundo admite, os membros do parlamento europeu pedem que seja "imediatamente reconhecido o estatuto de candidato” da Ucrânia para que se inicie o processo de negociações e um reforço da parceria, que até já existe como consequência do conflito.
Embora existam muitos países que aguardam para ter o estatuto de candidato e, por vezes, o tempo de espera seja longo, Zorrinho acredita que este contexto de guerra “vai permitir não apenas acelerar o processo de negociação com a Ucrânia, como também acelerar outros processos que estão pendentes como a Sérvia, Albânia, Macedónia do Norte".
“É importante esta dinâmica de reação rápida da União Europeia", frisou, confessando que pensa que existirá uma maioria "muito confortável de suporte". Nas palavras do eurodeputado, as sanções tomadas são “resposta a uma agressão completamente inaceitável” e "mostram bem a não aceitação total deste confronto com a democracia, porque é um confronto claro, imperialista e ideológico com a democracia".
Carlos Zorrinho salientou a importância de "medidas de apoio solidário", como, por exemplo, o "reforço de meios para os países vizinhos da Ucrânia que estão a receber refugiados”, acrescentando que “não é a Ucrânia que está a travar uma batalha de defesa da soberania e do mundo livre, a Ucrânia está a travar uma batalha por nós e nós temos que travar essa batalha com eles”.
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