A Itália vai juntar-se a outros países no envio de material bélico para a Ucrânia de forma a munir os ucranianos de armas para combater os russos.
Na lista, aprovada pelo Parlamento italiano, incluem-se mísseis, morteiros, bombas e metralhadoras.
Será a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) a encarregar-se de entregar as armas a Kyiv.
Refira-se que, esta quarta-feira, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anunciou que Espanha vai enviar armas à Ucrânia, além do contributo para o envio de armamento já feito no âmbito da União Europeia (UE).
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kyiv. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar Moscovo.
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