Um repórter de imagem foi uma das vítimas mortais no ataque russo ao memorial em Babyn Yar, um local onde mais de 34 mil ucranianos de origem judaica e cigana foram massacrados pelos nazis.
Numa publicação no Twitter, a jornalista Olga Tokariuk da agência EFE, lamenta a morte do antigo colega Yevhenii Sakun, além de três outras pessoas.
"Foi um prazer trabalhar com ele. Estou devastada pelas notícias. Memória eterna", disse a jornalista.
The first person I know died in this war. My former colleague, TV cameraman Yevhenii Sakun, was killed yesterday as a result of Russian missile strike on Kyiv's Babyn Yar, along with 4 other people. It was a pleasure working with him. I'm devastated by this news. Eternal memory pic.twitter.com/3NEK5fN9rD
— Olga Tokariuk (@olgatokariuk) March 2, 2022
Yevhenii Sakun será assim uma das primeiras pessoas ligadas ao jornalismo a ser uma vítima direta dos ataques russos na Ucrânia.
O ataque a Babyn Yar foi condenado pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que acusou a Rússia de "apagar a nossa história, o nosso país". "É importante que milhões de judeus, em todo o mundo não fiquem em silêncio" afirmou Zelensky.
"O nazismo nasceu em silêncio. É preciso gritar (para denunciar) que os civis estão a ser mortos. É preciso gritar porque os ucranianos estão a ser assassinados", acrescentou.
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