O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) da Ucrânia lançou hoje uma plataforma de informação para o público estrangeiro sobre a guerra na Ucrânia com "informações verificadas sobre a situação".
De acordo com a página de Twitter do Ministério, esta página compartilhará "formas específicas de apoio à Ucrânia" e "a dimensão humana da resistência".
A plataforma já se encontra online, neste link, e nela é exposto desde o motivo pelo qual a Rússia invadiu a Ucrânia, formas de apoiar o país, fontes verificadas de informação e a situação vivida ao minuto.
Há ainda um segmento onde são mostrados os países e organizações que mostraram o seu apoio à Ucrânia.
MFA of Ukraine has launched an information platform for foreign audiences concerning the war in Ukraine https://t.co/MWO2Rx9KW1
— MFA of Ukraine 🇺🇦 (@MFA_Ukraine) March 2, 2022
It provides verified information about the situation in 🇺🇦, shares specific ways to support Ukraine, shows the human dimension of the resistance pic.twitter.com/Gr0KxMIXBj
No Twitter do MNE são ainda apresentadas algumas expressões usadas pelos russos, como "desnazificação" ou "não ocupação", e a explicação do que querem realmente dizer. O objetivo é combater a desinformação lançada pelos russos.
Useful Dictionary that explains how to read Russian news pic.twitter.com/6JiTbK8SDP
— MFA of Ukraine 🇺🇦 (@MFA_Ukraine) March 2, 2022
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kyiv. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar Moscovo.
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