"O objetivo é que a totalidade da força sueca, de cerca de 220 soldados, tenha saído do Mali até 30 de junho de 2023", anunciaram as forças armadas em comunicado.
"Recentemente, as condições mudaram no país, mas até que o nosso último soldado volte para casa, continuaremos a realizar operações como habitualmente", disse o tenente-general Michael Claesson, comandante das operações das forças suecas, citado no comunicado.
Além da Minusma, a Suécia participava, também no Mali, na força especial Takuba, coordenada pela França, mas tinha planeado retirar os seus militares um ano após a sua chegada, em fevereiro de 2021, independentemente da retirada dos militares franceses anunciada no mês passado.
Oito soldados suecos estão também integrados na força militar da União Europeia, cujo mandato decorre até maio de 2024.
Com cerca de 13.000 soldados, a Minusma, criada em 2013 para apoiar o processo político maliano, é a missão de manutenção de paz da ONU.
A retirada das forças francesas e dos seus aliados europeus do Mali terá impacto na Minusma, que fará o necessário para "se adaptar", disse o porta-voz da missão, Olivier Salgado, após o anúncio da retirada.
A Minusma, criada em 2013 após a eclosão da independência e das insurgências rebeldes no ano anterior, mobiliza mais de 12.000 soldados no Mali.
É a missão mais mortal do mundo para capacetes azuis, com mais de 150 mortos em atos hostis.
O Mali, um país pobre e sem litoral, no coração do Sahel, assistiu a dois golpes militares, em agosto de 2020 e maio de 2021, e está mergulhado numa grave crise de segurança desde 2012, associado a insurreições 'jihadistas' no norte.
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