Até sexta-feira, a Polónia tinha acolhido cerca de 650 mil deslocados, transformando-se no principal país de acolhimento de refugiados oriundos da Ucrânia, avança a agência de notícias espanhola EFE.
Segundo dados da ONU divulgados também na sexta-feira, nos últimos dez dias terão saído da Ucrânia cerca de 1,2 milhões de pessoas, das quais 78 mil não são ucranianas: São, essencialmente, estudantes ou trabalhadores de 138 nacionalidades que viviam no país.
O Alto-Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) começou por estimar que a guerra que começou há pouco mais de uma semana pudesse causar cerca de quatro milhões de deslocados, mas o número já foi corrigido para dez milhões, ou seja, quase 25% da população da Ucrânia.
A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar à Ucrânia e as autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças. Segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 1,2 milhões de refugiados.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
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