"Um projeto de lei desta natureza nunca foi apresentado ao nosso parlamento, mas com a Rússia a vetar as sanções da ONU, devemos agir nós próprios para apoiar a Ucrânia e os nossos parceiros na oposição a esta invasão", disse a primeira-ministra, Jacinda Ardern, citada pelo jornal New Zealand Herald.
Ardern explicou que as sanções vão congelar bens russos na Nova Zelândia, impedir que pessoas e empresas transfiram dinheiro e bens para o país, e impedir que iates, navios e aviões entrem nas águas ou no espaço aéreo da Nova Zelândia.
A primeira-ministra sublinhou que "o projeto de lei também permite que sejam impostas sanções contra outros Estados cúmplices das ações ilegais da Rússia, tais como a Bielorrússia".
Por outro lado, Ardern encorajou a China a "tomar uma posição sobre o que aconteceu na Ucrânia".
Hoje, o seu homólogo australiano, Scott Morrison, instou Pequim a condenar a invasão russa.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.
Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,5 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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