Rússia anuncia corredores humanitários em quatro cidades ucranianas

Moscovo vai permitir hoje a abertura de corredores humanitários, a partir das 10:00 (07:00 em Lisboa), na capital ucraniana, Kiev, e nas cidades de Mariupol, Kharkiv e Sumi.

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© Chris McGrath/Getty Images

Lusa
07/03/2022 06:41 ‧ 07/03/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

Moscovo vai permitir hoje a abertura de corredores humanitários, a partir das 10:00 (07:00 em Lisboa), na capital ucraniana, Kiev, e nas cidades de Mariupol, Kharkiv e Sumi.

A informação foi prestada à Cruz Vermelha, à Organização para a Segurança e Cooperação na Europa e à ONU, segundo agências de notícias russas.

A decisão foi tomada "perante a situação humanitária catastrófica e o seu forte agravamento nas cidades de Kiev, Kharkiv, Sumi e Mariupol", justificaram as Forças Armadas russas.

Um dos corredores será aberto a partir de Kiev, passando pelas cidades de Gostomel, chegando a Chernobyl e às cidades bielorrussas de Gden e Gomel, com o posterior transporte, por via aérea, das pessoas deslocadas para a Federação Russa.

A partida de Mariupol será por duas vias. A primeira rota segue para Rostov-on-Don, já na Rússia, e depois por via aérea, ferroviária e rodoviária, para destinos selecionados ou centros de alojamento temporário. O segundo é entre Mariupol e Mangush, na bacia de Donetsk.

A rota de Kharkiv segue para Belgorod, já na Federação Russa, para depois fazer chegar os refugiados por via aérea, ferroviária e rodoviária para destinos selecionados ou centros de alojamento temporário.

Já a partir de Sumi estão estabelecidas duas rotas: a primeira para Belgorod e a segunda para Poltava, na Ucrânia.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,5 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

 

Leia Também: Ucrânia: Coreia do Sul suspende transações com Banco Central da Rússia

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