Invasão russa nunca significará uma vitória para Putin, assegura Biden
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defendeu hoje que a Ucrânia nunca será sinónimo de vitória para o homólogo russo, Vladimir Putin, apesar dos avanços militares das forças de Moscovo desde a invasão ao país vizinho.
© Reuters
Mundo EUA
"Putin continuará com o seu avanço a todo o custo e a um preço terrível. É claro que a Ucrânia nunca será uma vitória para ele", sustentou o chefe de Estado norte-americano.
Joe Biden acredita que Putin pode "eventualmente conquistar uma cidade", mas nunca "será capaz de controlar o país".
Biden pediu também ao Congresso norte-americano que adote um plano de ajuda humanitária e militar de 12 mil milhões de dólares para a Ucrânia.
"Continuaremos a apoiar o corajoso povo ucraniano que está a lutar pelo seu país", garantiu.
Este apoio à Ucrânia tem obtido uma rara unanimidade política no Congresso, com as autoridades eleitas de ambos os lados a instarem Joe Biden a aumentar a pressão sobre Moscovo.
O Presidente norte-americano falava durante o anuncio do embargo às importações de petróleo e gás russo para os Estados Unidos, em resposta à invasão russa da Ucrânia.
Biden disse que tal "significa que o petróleo russo não será aceite nos portos dos Estados Unidos", num aumento das sanções impostas à Rússia para "dar outro forte golpe a (Presidente russo Vladimir) Putin".
A decisão foi tomada "em estreita coordenação" com os aliados dos Estados Unidos, precisou. "Não ajudaremos a subsidiar a guerra de Putin", afirmou Biden.
A Europa, por enquanto, recusou decretar um embargo às importações russas, que dão resposta a 40% das suas necessidades em termos de gás natural e a 30% das de petróleo.
O ministro da Economia francês defendeu hoje que a Europa tem planos para reduzir a importação de gás russo, no mesmo dia em que Itália anunciou que vai cortar para metade a sua dependência energética.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 406 mortos e mais de 800 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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