O Japão mantém uma postura pacifista, desde a Segunda Guerra Mundial, durante a qual foi bombardeado, em Hiroshima (ilha de Honshu) e Nagasaki (ilha de Kyushu), com a bomba atómica, em agosto de 1945.
O avião de transporte deixou a base aérea de Komaki, no centro do Japão, na terça-feira à noite para a fronteira da Polónia com a Ucrânia.
Numa reunião com o embaixador da Ucrânia em Tóquio, Sergii Korsunski, o ministro da Defesa japonês, Nobuo Kishi, "expressou as mais profundas condolências pelos soldados ucranianos mortos no cumprimento do dever e pelos que pereceram na guerra, bem como um profundo respeito pelos soldados ucranianos e pelo povo que continua a luta", de acordo com uma mensagem publicada pelo Ministério da Defesa nipónico na conta na rede social Twitter.
"O Japão opõe-se absolutamente à invasão russa da Ucrânia, que constitui uma grave violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas, abalando os alicerces da ordem internacional", afirmou, noutra mensagem.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 406 mortos e mais de 800 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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