Ucrânia. Evacuação da cidade de Sumy continua hoje

A evacuação da cidade sitiada de Sumy, no nordeste da Ucrânia, cuja primeira etapa terminou com sucesso na terça-feira, recomeçou hoje, de acordo com as autoridades ucranianas.

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© Getty Images

Lusa
09/03/2022 08:32 ‧ 09/03/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

Kyrylo Tymoshenko, vice-chefe do gabinete do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, informou esta manhã através do canal Telegram, que a evacuação da cidade, na terça-feira, foi um sucesso e que além das 5.000 pessoas, saíram também cerca de mil carros particulares.

Na mensagem também podem ser vistas imagens noturnas de pessoas supostamente a sair da cidade em carros, comboios e autocarros.

"A equipa de negociação trabalhou a noite toda. Um corredor humanitário de Sumy para (a cidade de) Poltava continuará a funcionar [hoje]", disse Dmytro Zhyvytskyi, chefe da Administração Militar Regional.

"As autoridades da cidade de Sumy procuraram transporte durante toda a noite. Também informaremos sobre o local de partida da primeira coluna acompanhada pela Cruz Vermelha", disse.

Mais de dois milhões de pessoas já fugiram da Ucrânia desde que a invasão russa começou há 13 dias, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Após três dias consecutivos de tentativas frustradas de evacuação, Ucrânia e Rússia finalmente concordaram na terça-feira em abrir um corredor humanitário de Sumy a Poltava, no leste do país.

A cidade de Sumy, perto da fronteira russa, foi bombardeada pelos russos nos últimos quatro dias.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 406 mortos e mais de 800 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

Leia Também: Russos com dificuldades em avançar no norte de Kyiv

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