Questionado a esse respeito, o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, disse que não tem informações para confirmar as acusações provenientes do Kremlin.
Além disso, Stéphane Dujarric ressaltou que a Organização Mundial da Saúde (OMS), que vem trabalhando diretamente com o Governo ucraniano, não tem conhecimento de nenhuma atividade por parte de Kiev "que seja inconsistente com as suas obrigações baseada em tratado internacionais, incluindo armas químicas ou biológicas".
Nos últimos dias, o Kremlin assegurou que o seu Exército descobriu na Ucrânia provas de uma "eliminação de emergência" de vestígios, algo que aponta para a existência de um alegado programa biológico-militar desenvolvido em território ucraniano e financiado, segundo Moscovo, pelos Estados Unidos.
O porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, afirmou que os funcionários desses laboratórios biológicos teriam relatado a destruição de patogénicos -- como peste, antraz, tularemia, cólera e outras doenças mortais -- em 24 de fevereiro
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 406 mortos e mais de 800 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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