Cerca de 400 mil pessoas conseguiram escapar de cidades cercadas pelo exército russo ou atingidas pelos seus ataques.
Apesar de a evacuação de Sumy estar a ser bem sucedida, e de o número de pessoas que conseguiram escapar em segurança ser elevado, o ministro do Interior da Ucrânia não deixou de lembrar que em muitas outras cidades a abertura de corredores humanitários não foi respeitada pelas tropas russas.
Segundo a Sky News, o ministro Denys Monastyrsky deu como exemplo os milhares de pessoas que não estão a conseguir sair da cidade de Mariupol, que esta quinta-feira continua sob bombardeamentos, depois de ontem as imagens de uma maternidade destruída pelos bombardeamentos aéreos terem surgido.
Segundo as autoridades ucranianas, ninguém conseguiu deixar a cidade de Mariupol hoje.
Além das baixas civis registadas pela ONU, a guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 15.º dia, provocou um número por determinar de baixas militares.
Na sequência da invasão, mais de 2,3 milhões de pessoas fugiram para países vizinhos, na crise de refugiados com crescimento mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão da Ucrânia foi condenada pela generalidade da comunidade internacional e muitos países e organizações impuseram sanções à Rússia que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.
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