Os militares estão a responder, assim, a um apelo do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para que todos os 'capacetes azuis' do país regressassem e "participassem na proteção da soberania e integridade territorial do Estado".
O porta-voz da ONU, Stéhane Dujarric, disse hoje que a estes militares da Missão de Estabilização da Organização das Nações Unidas na RDCongo (Monusco), se juntarão também 22 polícias e 26 oficiais civis, que participavam em cinco outras missões de manutenção da paz em todo o mundo, nomeadamente no Sudão do Sul, Chipre, Kosovo, Abyei (entre o Sudão e o Sudão do Sul) e Mali.
O porta-voz esclareceu que é um direito soberano de cada país retirar as suas forças das missões internacionais e agradeceu aos militares pela "contribuição de longa data para os esforços de paz", em que têm estado envolvidos desde 1992.
Depois destes 308 militares e civis terem sido retirados, nem um único ucraniano permanecerá em missões de paz, concluiu Dujarric.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 516 mortos e mais de 900 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de 2,1 milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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