"Os procuradores estabelecerão um controle estrito sobre o cumprimento da legislação laboral, condições dos contratos de trabalho, pagamento de salários, cumprimento das obrigações contratuais para com os contratados e para com a Federação Russa", anunciou o procurador-geral, em comunicado.
A informação refere ainda que a Rússia "reprimirá firmemente" qualquer tentativa das empresas que deixem o país "de não cumprir unilateralmente as suas obrigações".
A procuradoria promete ainda ações criminais contra empresas que enveredarem pelo caminho da falência "fictícia ou premeditada".
Centenas de empresas já anunciaram que vão suspender ou interromper as suas atividades na Rússia, entre as quais a Coca-Cola, H&M, McDonald's, Ikea, Shell e BP.
Sem pronunciar a palavra "nacionalização", o presidente russo, Vladimir Putin, admitiu na quinta-feira a possibilidade de a Rússia passar a gerir os ativos das empresas estrangeiras que deixam o país, nomeando administradores "externos", como forma de superar as consequências das sanções internacionais impostas após a invasão da Ucrânia.
Centenas de milhares de empregos estão ameaçados, numa altura em que as sanções ocidentais que atingem o sistema financeiro russo, mas também a indústria, correm o risco de mergulhar a Rússia numa profunda crise económica.
Até ao momento, já provocaram a queda do rublo e um novo aumento da inflação.
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