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Ucrânia. Reino Unido sanciona 386 deputados russos que apoiaram invasão

O Reino Unido vai sancionar 386 deputados da Duma russa (câmara baixa) pelo apoio à invasão da Ucrânia e à secessão das regiões de Donbass, anunciou hoje o Ministério dos Negócios estrangeiros britânico.

Ucrânia. Reino Unido sanciona 386 deputados russos que apoiaram invasão
Notícias ao Minuto

13:43 - 11/03/22 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

Esta nova ronda de sanções, segundo o Governo do Reino Unido, inclui a proibição de viajar para o país e o congelamento dos bens dos parlamentares russos.

"Temos como alvo os cúmplices da invasão ilegal da Ucrânia pelo [presidente russo, Vladimir] Putin e aqueles que apoiam esta guerra bárbara", afirmou a ministra dos Negócios Estrangeiros britânica, Liz Truss, em comunicado.

Embora favorável à decisão, o partido da oposição Liberais Democratas lamentou a demora nesta medida, pois a maioria destes deputados já tinham sido alvo de sanções pela União Europeia há mais de duas semanas. 

"Estamos a caminhar a passo de caracol", denunciou a deputada Layla Moran.

Desde a invasão da Rússia, o Reino Unido sancionou mais de 500 pessoas, entidades e subsidiárias mais importantes e de alto valor da Rússia, elevando o total agora coberto pela lista de sanções para mais de 800, referiu o Ministério. 

O grupo de pessoas afetadas inclui 18 dos principais oligarcas da Rússia, como o proprietário do clube de futebol Chelsea, Roman Abramovich, representando um valor conjunto combinado superior a 30.000 milhões de libras (cerca de 36.000 milhões de euros).

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 549 mortos e mais de 950 feridos entre a população civil e provocou a fuga de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

Leia Também: Reino Unido acredita que Rússia vai reposicionar-se para nova ofensiva

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