Joe Biden, presidente dos Estados Unidos da América (EUA), falou esta sexta-feira, na Casa Branca, em Washington D.C., sobre a guerra na Ucrânia e as sanções aplicadas à Rússia, onde relembrou a proibição das importações de "tudo o que vem da Rússia" e revelou que foram "sanções que contaram com apoio no congresso".
Frisou como "a unidade entre todos os aliados tem sido crucial nesta forma assertiva de fazer face à agressão da Rússia na Ucrânia", salientando que "os EUA estão a dar mais passos no que diz respeito a continuar a banir a importação de outro tipo de produtos russos", decisão tomada depois de se confirmar esta semana a proibição da importação de gás e petróleo da Rússia.
"O Putin é um agressor, é o agressor e, por isso, tem que pagar o preço", reiterou Joe Biden, esclarecendo que o presidente russo "está a violar os princípios mais básicos". O presidente dos EUA divulgou que o G7 "está igualmente a mover-se para pressionar os oligarcas, os milionários russos, que são agora outro do alvo das sanções", argumentando que "os oligarcas fazem parte do regime da cleptocracia que está instalada na Rússia e ameaça muitas pessoas". Segundo o presidente americano, "o dinheiro desses milionários esta espalhado por todo o mundo".
Referiu ainda que "os EUA estão também noutra frente", pois proíbem transações de marcas de luxo que exportam para a Rússia. Biden mencionou assim que "o objetivo é fragilizar ainda mais a economia russa, lembrando que o rublo está extremamente desvalorizado. Em duas semanas os índices de desvalorização da moeda russa são muito elevados e, portanto, neste momento Putin conseguiu conduzir a economia russa ao lixo financeiro, no que diz respeito às avaliações das agências de rating", considerou.
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