"A guerra está a entrar na sua terceira semana e as forças armadas russas continuam a sua ofensiva", apontou Rosemary DiCarlo, secretária-geral adjunta da ONU para os Assunto Políticos, recordando os cercos a várias cidades e os ataques dos últimos dias, nomeadamente em Mariupol.
A responsável avisou que ter como "alvo civis, hospitais e escolas é indesculpável" e que "os perpetradores vão ser responsabilizados".
Moscovo refutou o tema da guerra, qualificando a invasão como "uma operação militar especial".
Na reunião, o embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia, reiterou acusações contra os Estados Unidos e a sua alegada cooperação com a Ucrânia em "30 laboratórios biológicos" que lidam com a "peste, antrax ou cólera", uma acusação que Washington negou.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou já a fuga de mais de 2,5 milhões de pessoas para os países vizinhos -- o êxodo mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, e muitos países e organizações impuseram sanções à Rússia que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.
A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 16.º dia, provocou um número ainda por determinar de mortos e feridos, que poderá ser da ordem dos milhares, segundo várias fontes.
A ONU confirmou hoje pelo menos 564 mortos e 982 feridos civis.
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