"Corredor verde aberto. Uma caravana humanitária partiu de Zaporizhia para Mariupol", anunciaram as autoridades locais na conta da rede social Telegram, acrescentando que "mais de 90 toneladas de alimentos e medicamente vão para a cidade, que está bloqueada há 11 dias".
Na mensagem publicada dizem ainda que "o clero da Igreja Ortodoxa tomou a iniciativa de acompanhar pessoalmente a caravana humanitária. Tudo para que 400 mil moradores de Mariupol recebam uma ajuda crítica e tão esperada!".
As autoridades ucranianas acordaram com as autoridades russas a abertura de sete corredores humanitários para evacuar a cidade, retirar os civis e fornecer alimentos a várias cidades ucranianas sob ataques dos russos, mas esses corredores não têm funcionado como acordado e ambos os lados se culpam pelo bloqueio.
Mariupol, uma cidade com cerca de 500 mil habitantes no sudeste da Ucrânia e às margens do mar interior de Azov, é um importante centro industrial do país.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 549 mortos e mais de 950 feridos entre a população civil e provocou a fuga de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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