ONU quer reduzir impactos das mudanças climáticas em Moçambique

A coordenadora residente das Nações Unidas em Moçambique defendeu hoje uma união de esforços para mitigar os impactos das mudanças climáticas no país, quando se assinala o terceiro ano após a passagem do ciclone Idai.

Notícia

© Lusa

Lusa
15/03/2022 13:07 ‧ 15/03/2022 por Lusa

Mundo

ONU

"Neste triste aniversário, vamos unir esforços para apoiar o Governo e o povo de Moçambique a acelerar a redução do risco de desastres e a adaptar-se às mudanças climáticas", declarou Myrta Kaulard, numa mensagem que assinala o terceiro ano após a passagem do ciclone mais severo de que há memória em Moçambique (Idai).

O ciclone Idai se abateu sobre o centro de Moçambique em março de 2019, afetando mais de um milhão e meio de pessoas e provocando a morte de mais de 600.

Com chuva torrencial e vento de 205 quilómetros por hora, o ciclone, que gerou um amplo movimento de solidariedade internacional, destruiu várias infraestruturas, principalmente na cidade da Beira (província de Sofala) e, até hoje, a região centro continua em reconstrução.

Para a coordenadora residente das Nações Unidas em Moçambique, os cíclicos desastres naturais que o país enfrenta provam a necessidade de medidas para combater as mudanças climáticas e melhorar a capacidade de adaptação do país.

"A devastação em Moçambique demonstra quão urgente é tomar medidas imediatas para combater as mudanças climáticas e aumentar visivelmente o apoio às nações de baixo rendimento na linha de frente", declarou Myrta Kaulard, lembrando que o terceiro ano após a passagem do Idai ocorre numa altura em que o país procura enfrentar os danos provocados por duas outras intempéries que se abateram sobre Moçambique neste ano (o ciclone Gombe e a tempestade Ana).

"Ao assinalarmos o terceiro aniversário do ciclone tropical Idai, o ciclone Gombe e a tempestade Ana mostram-nos mais uma vez a difícil situação dos países de baixo rendimento mais vulneráveis quando também são expostos aos impactos das mudanças climáticas. O povo de Moçambique os vive todos os anos e sua resiliência e força são admiráveis", frisou Myrta Kaulard.

Moçambique enfrenta anualmente chuvas e ciclones durante o período chuvoso, que decorre entre outubro e março.

Leia Também: Covid-19. Portugal alarga viagens não essenciais aos PALOP

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas