"Não excluo nenhuma viagem, mas não está planeada para as próximas horas ou nos próximos dias", disse Macron depois de ser questionado sobre a ida a Kyiv, durante o dia de hoje, dos primeiros-ministros da Polónia, República Checa e Eslovénia.
O chefe de Estado francês acrescentou que apenas vai considerar a possibilidade de uma viagem até Kyiv, capital ucraniana, ou a Moscovo, capital russa, quando estiver perspetivado um "resultado útil e tangível" para a resolução do conflito.
"Hoje não estão reunidas as condições [para fazer essa viagem]", completou Emmanuel Macron, à margem de um encontro com refugiados que chegaram da Ucrânia, na região de Maine-et-Loire, citado pela France-Presse (AFP).
"Vou continuar o trabalho de discussão entre nós, um trabalho intenso ao nível da Europa, e vamos fazê-lo com a perspetiva do Conselho Europeu, na próxima semana", acrescentou.
Macron também falou da intenção que tem de expandir os contactos com os Estados Unidos da América e a China, no sentido de encontrar uma "solução diplomática negociada e útil, um primeiro cessar-fogo e uma solução para o conflito".
A quarta ronda de negociações entre a Ucrânia e a Rússia decorre hoje, depois de um interregno na segunda-feira, e na qual Kyiv vai insistir na necessidade de haver um cessar-fogo.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia, que já provocou a morte a centenas de pessoas e fez com que milhões de cidadãos fugissem do país em direção aos países vizinhos.
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