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ONU diz que "milhares" de civis morreram na Ucrânia e pede investigação

Segundo a ONU, pelo menos 52 crianças morreram e 63 ficaram feridas até à passada terça-feira.

ONU diz que "milhares" de civis morreram na Ucrânia e pede investigação
Notícias ao Minuto

21:09 - 17/03/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou, esta quinta-feira, que pelo menos 780 civis morreram e 1.252 ficaram feridos desde o início da invasão da Ucrânia pela Ucrânia. Contudo, Rosemary DiCarlo, secretária-geral adjunta da ONU para os Assuntos Políticos, assume que o “número real é, provavelmente, muito maior”.

“A maioria destas vítimas foi causada pelo uso de armas explosivas, com ampla área de impacto, em zonas povoadas por civis. Centenas de prédios residenciais foram danificados ou destruídos, bem como hospitais e escolas”, afirmou DiCarlo perante o Conselho de Segurança da ONU.

Segundo a responsável, que citou dados atualizados até terça-feira, pelo menos 52 crianças morreram e 63 ficaram feridas, no total de  726 mortes e 1.174 feridos até à data.

“A magnitude das baixas civis e a destruição das infraestruturas civis na Ucrânia não podem ser negadas. Isto exige uma investigação completa e o apuramento de responsabilidades”, frisou.

Também no Conselho de Segurança da ONU desta quinta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que existiram 43 ataques a instalações de saúde na Ucrânia, que causaram a morte de 12 pessoas. Há ainda dezenas de feridas e profissionais de saúde entre as vítimas. 

“Em qualquer conflito, os ataques a instalações de saúde são uma violação do Direito Internacional Humanitário”, considerou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Assinalam-se hoje três semanas desde o início da invasão russa da Ucrânia. Ao 22.º dia de guerra, mais de três milhões de pessoas abandonaram o país e pelo menos 780 civis morreram e cerca de 1.200 ficaram feridos, segundo os mais recentes dados da Organização das Nações Unidas (ONU).

Leia Também: AO MINUTO: Putin "não quer a paz"; 43 ataques a unidades de saúde

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