Cerca de 20% do alumínio que chega à Rússia é proveniente da Austrália.
O anúncio surge dias após a decisão de Camberra de sancionar o oligarca russo Oleg Deripaska, fundador do gigante do alumínio Rusal, que tem uma participação na empresa australiana Queensland Alumina Limited.
A Queensland Alumina Limited, propriedade do Rusal e do gigante mineiro anglo-australiano Rio Tinto, comprometeu-se a cortar todos os laços comerciais com a Rússia.
O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, disse que o seu Governo estava a trabalhar com os países aliados para "exercer a máxima pressão sobre o regime de [o Presidente russo, Vladimir] Putin para se retirar da Ucrânia".
A Rússia lançou uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 847 mortos e 1.399 feridos entre a população civil, incluindo mais de 140 crianças, e provocou a fuga de cerca de 5,2 milhões de pessoas, entre as quais mais de 3,3 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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