Sanções contra a Rússia fazem disparar venda de preservativos
A loja online Wildberries - a maior do país - assistiu a um aumento de 170% nas vendas do método contraceptivo durante as duas primeiras semanas de março
© iStock
Mundo Guerra na Ucrânia
Depois da corrida aos restaurantes da McDonald’s e dos açambarcamentos nas lojas Ikea, motivados pelos encerramentos face à condenação da invasão da Ucrânia pela Rússia, os russos receiam agora que as sanções ao país prejudiquem o fornecimento de preservativos.
Segundo o jornal britânico Metro, a loja online Wildberries - a maior do país - assistiu a um aumento de 170% nas vendas do método contraceptivo durante as duas primeiras semanas de março, comparando com o período homólogo. Já a cadeia de farmácias 36.6 reportou um aumento de 26% e os supermercados de 30%.
À publicação, Yesenia Shamonina, dona de uma sex-shop, explicou que “as pessoas estão a comprar para o futuro, por isso somos obrigados a aumentar os preços”. Tal medida pode traduzir-se num aumento de 50%, dependendo da marca.
Face ao aumento da procura, o Ministério da Indústria e Comércio da Rússia assegurou que o fornecimento de preservativos não será afetado pelas sanções impostas ao país. “Uma escassez deste produto não está prevista. Os maiores países produtores - Tailândia, Índia, Coreia do Sul e China - não pararam com as suas entregas de produtos à Federação Russa”, frisou.
São já centenas as empresas multinacionais que suspenderam operações na Rússia de forma a condenar a invasão da Ucrânia. Entre elas, destacam-se as gigantes norte-americanas McDonald’s - cuja inauguração do primeiro restaurante há 30 anos simbolizou a abertura do país ao capitalismo - e Apple, além do grupo espanhol Inditex.
Assinala-se este domingo o 25.º desde o início da invasão russa da Ucrânia. Segundo dados confirmados pela Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos 902 mortos e 1.459 feridos entre a população civil, incluindo mais de 170 crianças, até ao final do dia de sábado. Há ainda mais de 3,4 milhões de refugiados que fugiram para os países vizinhos.
Leia Também: AO MINUTO: "Querem ver-nos mortos"; Joe Biden descarta visita à Ucrânia
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com