De acordo com o governador de Sebastopol, Mikhaïl Razvojaïev, Andreï Paliï era "um verdadeiro oficial de uma dinastia militar", que tinha "grande autoridade na frota" russa, tendo morrido no sábado em confrontos na zona de Mariupol, cidade portuária estratégica no sudeste da Ucrânia, sitiada há várias semanas pelo exército russo.
Segundo meios de comunicação social russos, Andreï Paliï foi, em 2020, vice-comandante das forças russas na Síria, onde a Rússia tem intervindo militarmente desde setembro de 2015, em apoio às forças do regime de Bashar Al-Assad.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 902 mortos e 1.459 feridos entre a população civil, incluindo mais de 170 crianças, e provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, entre as quais mais de 3,3 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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