Boris "expressou admiração pela bravura da Ucrânia" a Zelensky
O primeiro-ministro britânico "deixou claro que o Reino Unido está comprometido em aumentar o apoio militar, económico e diplomático" para terminar a guerra na Ucrânia.
© Justin Tallis - WPA Pool/Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, conversou este domingo com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ao telefone e exprimiu-lhe a sua “admiração pela bravura da Ucrânia.”
Num comunicado divulgado pelo governo britânico, é referido que Boris Johnson “expôs a sua intenção de promover os interesses da Ucrânia nas reuniões da NATO e do G7”, que decorrem durante a próxima semana, e pediu “uma última avaliação do presidente [Zelensky] referente aos requisitos militares da Ucrânia perante a agressão russa.”
“O primeiro-ministro destacou o compromisso do Reino Unido em trabalhar com os parceiros internacionais para coordenar o apoio para fortalecer a defesa da Ucrânia”, lê-se.
Foram ainda discutidas as negociações “em andamento” entre as delegações russa e ucraniana para um acordo de paz e Boris Johnson “reafirmou o seu firme apoio à posição da Ucrânia.”
Os líderes “enfatizaram a importância contínua das sanções para exercer pressão” sobre o presidente russo, Vladimir Putin, e “condenaram os ataques abomináveis a civis inocentes, após os terríveis bombardeamentos em Mariupol”.
“O primeiro-ministro expressou admiração pela bravura da Ucrânia e deixou claro que o Reino Unido está comprometido em aumentar o apoio militar, económico e diplomático para que este terrível conflito chegue ao fim”, frisa a nota.
Recorde-se que o primeiro-ministro britânico esteve ontem no centro de uma polémica, após comparar a luta do povo ucraniano à saída do Reino Unido da União Europeia, em 2016. Para o governante, ambas as situações mostram a determinação de um povo para lutar pela sua liberdade.
Assinala-se hoje o 25.º desde o início da invasão russa da Ucrânia. Segundo dados confirmados pela Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos 902 mortos e 1.459 feridos entre a população civil, incluindo mais de 170 crianças, até ao final do dia de sábado. Há ainda mais de 3,4 milhões de refugiados que fugiram para os países vizinhos.
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