"A minha administração reitera esses avisos, com base em dados dos serviços de informações em constante evolução, de que o Governo russo está a explorar opções para possíveis ataques cibernéticos", indicou o Presidente num comunicado divulgado pela Casa Branca.
Os ataques informáticos fazem parte do "manual de estratégia" que orienta o Governo russo, insiste Joe Biden, para quem hoje é "crucial acelerar a tarefa de reforçar a segurança informática interna" norte-americana.
De acordo com a Casa Branca, infraestruturas essenciais, principalmente operadas pelo setor privado norte-americano, podem ser visadas.
"Vocês têm o poder, a capacidade e a responsabilidade de fortalecer a segurança cibernética e a resiliência dos serviços e tecnologias essenciais dos quais os norte-americanos dependem. Precisamos que todos façam a sua parte para enfrentar uma das ameaças que definem nosso tempo -- a sua vigilância e urgência hoje podem prevenir ou mitigar ataques amanhã", apelou o chefe de Estado.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 925 mortos e 1.496 feridos entre a população civil, incluindo mais de 170 crianças, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,48 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
Leia Também: Biden e líderes europeus discutem "assistência de segurança" a ucranianos