Mariupol "reduzida a cinzas". Zelensky insiste em encontrar-se com Putin

O presidente da Ucrânia recusa aceitar o ultimato feito pela Rússia para entregar a cidade estratégia de Mariupol.

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Notícias ao Minuto
21/03/2022 22:53 ‧ 21/03/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Ucrânia/Rússia

O presidente da Ucrânia terá dito que é indispensável ter uma reunião com o presidente da Rússia para perceber qual é a posição da Rússia fim da guerra, segundo avançou a agência France-Press.

Já segundo a agência de notícias russa Interfax, Volodymyr Zelensky terá dito que  não seria possível, durante uma eventual reunião com Vladimir Putin, decidir o destino dos territórios que estão ocupados pelas tropas russas. 

Zelensky havia dito que o povo ucraniano em Kyiv, Mariupol e Kharkiv jamais se curvaria perante ocupação russa.

Num vídeo divulgado esta segunda-feira, o presidente ucraniano afirmou que a cidade portuária de Mariupol está a ser "reduzida a cinzas" pela agressão militar da Rússia, mas acrescentou que a cidade "sobreviverá". 

"Lutem, continuem a lutar e ajudem", pediu aos ucranianos. 

A cidade de Mariupol encontra-se cercada por tropas russas há cerca de duas semanas. Na sexta-feira, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que as reservas de água e alimentos na região estão a esgotar-se e praticamente nenhuma ajuda humanitária foi autorizada a entrar na área. 

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 925 mortos e 1.496 feridos entre a população civil, incluindo mais de 170 crianças, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,48 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

[Notícia atualizada às 23h19]

Leia Também: Ucrânia. Pentágono está a recolher provas de crimes de guerra russos

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