AO MINUTO: Jornal alega ataque informático; Fogos florestais em Chernobyl
Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia.
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Mundo Ucrânia/Rússia
As forças armadas ucranianas começaram a manhã a anunciar que tinham conseguido retomar a cidade de Makariv, uma importante cidade a oeste de Kyiv que os russos conseguiram tomar no movimento de sitiar a capital.
A luta em Mariupol continua, apesar do enorme grau de destruição na cidade portuária. A inteligência britânica diz que os russos continuam a não conseguir tomar a cidade, um dia depois da Ucrânia ter rejeitado o ultimato dos invasores.
Segundo os dados desta segunda-feira da Organização das Nações Unidas (ONU), morreram desde o início da guerra 925 pessoas, incluindo 75 crianças. Mas a organização avisa que o número real deverá ser bastante maior, dadas as dificuldades em contabilizar óbitos provocados por bombardeamentos e em cidades cercadas, como Mariupol.
Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia:
15h00 - Boa tarde. Terminamos por agora a cobertura iniciada esta manhã sobre a invasão russa na Ucrânia. Pode continuar a seguir esta tarde as principais notícias aqui.
15h00 - Bicampeão olímpico perde patrocinador após assistir ao comício de Putin
A Speedo, marca de equipamentos desportivos, rescindiu unilateralmente o contrato de patrocínio que mantinha com Evgeny Rylov, após este ter marcado presença no comício levado a cabo pelo presidente russo, Vladimir Putin, no estádio de Luzhniki, na passada semana.
14h55 - Moscovo desmente informação de Kyiv de 15 mil soldados russos mortos
Moscovo e Kyiv divulgaram hoje números divergentes sobre os soldados russos mortos na invasão da Ucrânia, com o Ministério da Defesa russo a contabilizar 9.861, aquém dos mais de 15.000 indicados por fonte oficial ucraniana.
14h49 - Mariupol terá três corredores humanitários. 21 autocarros a caminho
Os moradores de Mariupol, cercada e bombardeada pelos russos há várias semanas, vão poder deixar a cidade através de corredores humanitários, informou hoje a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, numa mensagem publicada no canal Telegram.
14h35 - Guterres deixa alerta à Rússia: "Ucrânia não pode ser conquistada cidade a cidade"
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fez um aviso à Rússia, garantindo que a invasão não vai resultar. "Mesmo que Mariupol caia, a Ucrânia não pode ser conquistada cidade por cidade, rua por rua, casa por casa. O único resultado de tudo isso é mais sofrimento, mais destruição e mais horror até onde os olhos podem ver" afirmou o português, na sede da ONU em Nova Iorque.
14h25 - Grupo de combate português na Roménia em abril em "missão de dissuasão"
Portugal vai enviar em abril para o Leste da Europa um Companhia de Atiradores "reforçada", com a "missão de dissuasão contra qualquer risco de ataque a qualquer país da NATO, neste caso a Roménia", disse hoje o primeiro-ministro.
14h10 - Amarante recebeu 20 refugiados e aprova concessão de apoios sociais
O município de Amarante, distrito do Porto, acolheu duas dezenas de refugiados ucranianos, tendo aprovado a concessão de "todas as medidas de cariz social" aos deslocados da Ucrânia que cheguem ao concelho, foi hoje anunciado.
14h06 - Fotojornalista desaparece perto de Kyiv
O fotojornalista Maks Levin, que trabalha na Ucrânia como fotojornalista para a Reuters e outros órgãos ucranianos, terá desaparecido no dia 13 de março. Amigos de Levin, como o fotógrafo Markiian Lyseiko e o jornalista Illia Ponomarenko (Kyiv Independent), alertaram para o desaparecimento de Levin no Twitter. "Se seguem esta guerra, de certeza que viram muito do seu trabalho".
One of his latest works, for instance: pic.twitter.com/CoNhn9ZAg5
— Illia Ponomarenko 🇺🇦 (@IAPonomarenko) March 22, 2022
13h45 - Rússia nega estar a preparar ciberataques contra os Estados Unidos
A Rússia negou hoje que esteja a preparar ciberataques contra os Estados Unidos em resposta às sanções impostas pelo Ocidente por causa da invasão russa da Ucrânia. "A Rússia, ao contrário de muitos países ocidentais, incluindo os Estados Unidos, não se envolve em banditismo a nível estadual", disse o porta-voz da Presidência russa (Kremlin), Dmitri Peskov, comentando as denúncias do Presidente norte-americano, Joe Biden, que acusou Moscovo de estar a preparar ciberataques contra Washington e os interesses norte-americanos."
13h30 - Donetsk. 5 mortos e 19 feridos após ataque, diz representante ucraniana
A cidade de Avdiivka, muito perto de Donetsk, no leste da Ucrânia, foi palco de um ataque das forças russas na noite de segunda-feira, que provocou pelo menos cinco mortos e 19 feridos entre a população, segundo uma publicação divulgada no Telegram pela comissária de Direitos Humanos do Parlamento ucraniano, Lyudmyla Denisova.
13h20 - Comunidade ucraniana passa a ser segunda maior residente em Portugal
Os refugiados que estão a chegar a Portugal em consequência da situação de guerra na Ucrânia tornaram a comunidade ucraniana a segunda maior residente no país, depois da brasileira.
13h10 - Zelenski alerta que invasão é a porta de entrada da Rússia na Europa
O Presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, pediu hoje mais sanções e pressões contra a Rússia, advertindo que a invasão russa é a porta de Vladimir Putin "para entrar na Europa".
13h00 - Portugal aceitou 18.410 pedidos de proteção temporária
Portugal aceitou até hoje 18.410 pedidos de proteção temporária a pessoas chegadas da Ucrânia em consequência da situação de guerra, segundo a última atualização feita à Lusa pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
12h50 - Cerca de dois milhões de crianças deixaram a Ucrânia, diz UNICEF
Cerca de dois milhões de crianças já deixaram a Ucrânia desde o início da invasão russa e outros 3,3 milhões de menores foram forçados a deslocarem-se dentro do país, revelou hoje a UNICEF em Itália.
12h45 - Kremlin diz que negociações estão muito lentas e pouco substanciais
A presidência russa (Kremlin) considerou hoje que as negociações em curso com Kyiv são "pouco substanciais", apesar de o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter dito que está pronto para submeter eventuais "compromissos" a um referendo.
12h40 - Rússia diz que tomou mais nove cidades no leste da Ucrânia
O executivo de Moscovo anunciou hoje que as forças pró-russas de Donbass, com o apoio das tropas russas, tomaram no último dia o controlo de nove localidades no leste da Ucrânia.
12h32 - Dez hospitais ucranianos destruídos por ataques russos
O ministro da Saúde da Ucrânia disse esta terça-feira, citado pela Reuters, que dez hospitais russos foram completamente destruídos por ataques russos, desde o início da invasão. A OMS também tem alertado para ataques a infraestruturas e profissionais de saúde, dificultando a assistência médica a civis.
12h25 - NATO não quer "terror" visto na Ucrânia no seu território, diz Costa
António Costa diz que a "força militar portuguesa", ao demonstrar que está "preparada" para reagir contra qualquer ataque que, eventualmente, possa ser perpetrado pelas forças russas contra o território que faz parte da Aliança Atlântica, a NATO está, também, a prestar o seu "apoio" à Ucrânia.
12h12 - Alemanha presta homenagem a sobrevivente do holocausto morto na Ucrânia
O parlamento alemão prestou esta terça-feira homenagem a Boris Romantschenko, que sobreviveu aos campos de concentração de Buchenwald, Peenemünde, Mittelbau-Dora e Bergen-Belsen durante a II Guerra Mundial, mas que, aos 96 anos, foi morto durante um bombardeamento russo em Kharkiv, depois de o prédio onde vivia ser atingido por um projétil.
12h05 - EUA acusam Rússia de raptar mais de duas mil crianças
A embaixada norte-americana em Kyiv acusou as tropas russas de "remover ilegalmente" 2389 crianças das regiões de Donetsk e Lugansk para a Rússia. "Isto não é assistência. É rapto", acusaram os EUA.
According to the Ukrainian Foreign Ministry, Russian forces have illegally removed 2,389 Ukrainian children from Donetsk and Luhanks oblasts to Russia. This is not assistance. It is kidnapping.
— U.S. Embassy Kyiv (@USEmbassyKyiv) March 22, 2022
11h55 - Ucranianos tentam impedir mega-iate de Abramovich de atracar na Turquia
Um grupo de manifestantes ucranianos tentou, esta segunda-feira, impedir que um mega-iate ligado ao magnata russo Roman Abramovich atracasse no porto turco de Marmaris. Segundo o The Kyiv Independent, os protestantes encontravam-se num bote e levavam consigo uma bandeira da Ucrânia com as palavras “No War”, pedindo assim o fim da guerra.
11h50 - "Estamos no limiar da sobrevivência", afirma Zelensky
Dirigindo-se ao parlamento italiano durante a manhã desta terça-feira, Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano, afirmou que a Ucrânia está "no limiar da sobrevivência", e que a Rússia vê o país como "a porta de entrada para a Europa".
11h43 - Primeira-ministra sueca e líder da oposição juntos em exercício da NATO
A primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson, e Ulf Kristersson, líder dos Moderados e da oposição, opõem-se no que diz respeito à adesão do país à NATO (Andersson é contra, Kristersson garantiu que procuraria a adesão caso fosse eleito no outono). Mas, no meio de ameaças por parte da Rússia contra a Finlândia e a Suécia devido a uma possível adesão, os dois viajaram juntos à Noruega, onde soldados suecos estão em exercícios com a aliança - a Suécia tem um estatuto de observador na NATO e participa em exercícios militares.
Depois de anos a evitar conflitos entre NATO e Rússia, a guerra na Ucrânia fez mudar as opiniões nos dois países e, segundo as últimas sondagens nacionais, as populações de Suécia e Finlândia estão a favor da adesão.
Putin has achieved a lot. Here 🇸🇪 PM Andersson and opposition leader Kristersson on joint visit to soldiers at the ongoing @nato exercise in Norway. pic.twitter.com/er8e8TuEgD
— Carl Bildt (@carlbildt) March 21, 2022
11h30 - Mudanças territoriais ou acordo com Rússia só com referendo, diz Zelensky
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, avisou hoje que qualquer acordo de paz alcançado com a Rússia, incluindo quaisquer mudanças territoriais no país, terá de ser apoiado pela população através da realização de um referendo.
11h16 - Tabloide russo alega ataque informático
O Komsomolskaya Pravda, o jornal russo que publicou (e depois apagou) um número de baixas russas 20 vezes superior ao valor dado pela propaganda, citando um relatório do Ministério da Defesa, alega que foi alvo de um ataque informático. Segundo a Reuters, o jornalista Alexander Gamov, que escreveu a peça, fez a explicação na habitual conferência do porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, mantendo a narrativa de que o elevado valor de mortos russo (cerca de 10 mil) é falso.
11h10 - OMS diz que meio milhão de refugiados precisa de apoio psicológico
O impacto da guerra está a ter, previsivelmente, fortes consequências negativas na saúde mental de milhões de ucranianos. Esta terça-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que cerca de 500 mil refugiados ucranianos vão precisar de apoio psicológico.
11h06 - Fogos florestais perto de Chernobyl aumentam receios sobre radiação
Os serviços de comunicação da Ucrânia anunciaram que há sete fogos florestais perto da central nuclear de Chernobyl, palco do maior desastre nuclear da história e que foi tomada pelos russos nos primeiros dias da invasão. Segundo os ucranianos, os fogos foram causados por artilharia russa e as tropas russas ignoraram, "aumentando receios que o fumo da radiação possa espalhar-se".
7 wildfires, likely caused by artillery shelling or arson, have broken out in the area surrounding the #Chornobyl NPP, @ua_parliament reports. The area is now controlled by the 🇷🇺 troops, so the fires are burning unchecked, raising worries that the radiation smoke could spread.
— SSSCIP Ukraine (@dsszzi) March 22, 2022
10h50 - Ucrânia pede a cidadãos de Donbass que resistam à mobilização forçada
O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, pediu hoje aos habitantes da região de Donbass que resistam à mobilização forçada realizada pelo exército russo, sublinhando que as diferenças entre os cidadãos ucranianos serão abordadas no futuro.
10h42 - Nobel da Paz 2021 leiloa medalha a favor dos refugiados ucranianos
Dmitry Muratov, editor-chefe do jornal russo Novaya Gazeta ao qual foi atribuído o Nobel da Paz em 2021, anunciou que irá leiloar a medalha a favor dos refugiados ucranianos.
10h40 - Sanções impactam rendimento de Lukashenko, diz oposição
A oposição democrática bielorrussa, através do principal conselheiro da líder Sviatlana Tsikhanouskaya, afirmou esta terça-feira que as sanções impostas contra o regime de Alexander Lukashenko e contra o próprio ditador estavam a impactar o seu rendimento. Diz Franak Viačorka que, devido às sanções a uma empresa de fertilizantes e a maior fonte de rendimento estatal, três em cada cinco mineiros parou de trabalhar.
Sanctions on regime work. Belaruskali, the potash fertilizers supplier & the primary source of Lukashenka's income, is now taking loans to pay wages to workers. Three out of five mines stopped working. It is possible because of the joint efforts of the international community. pic.twitter.com/Rhe5Y247sA
— Franak Viačorka (@franakviacorka) March 22, 2022
10h30 - Renault faz 'marcha-atrás' e retoma produção na Rússia
A produção da Renault na Rússia estava interrompida desde a invasão à Ucrânia. No entanto, a marca francesa decidiu retomá-la na segunda-feira e, segundo informa o jornal The Guardian, esta decisão contou com o apoio do governo de França.
10h15 - Papa e Zelensky fala sobre corredores humanitários
O presidente ucraniano e o Papa Francisco falaram por videochamada, segundo contou Zelensky através do Twitter. Segundo o líder ucraniano, os dois falaram "sobre a difícil situação humanitária" e o "bloqueio de corredores pelas tropas russas", e Zelensky agradeceu o "papel mediador da Santa Sé em terminar com o sofrimento humano.
10h12 - Zelensky deve falar hoje perante o parlamento de Tóquio
O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky vai participar numa sessão do Parlamento do Japão, através de vídeo conferência, iniciando novos contactos a nível internacional para reunir apoios contra a invasão da Rússia.
10h08 - Rússia aconselha EUA a pararem com ameaças se querem manter relações
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Riabkov, avisou hoje que os Estados Unidos devem parar de fazer ameaças à Rússia se quiserem manter relações com Moscovo.
10h04 - Ucranianos alegam 15.300 mortes entre soldados russos
Segundo as forças armadas ucranianas, já morreram aproximadamente 15.300 tropas russas em 27 dias de guerra. Por comparação, a guerra no Afeganistão, no qual a União Soviética sofreu uma das suas piores derrotas, fez o mesmo número de mortos em dez anos de conflito (1979-1989).
Os russos continuam a contestar o elevado número de baixas, mas na noite de segunda-feira um tabloide russo publicou um relatório russo que dava conta de mais de 9 mil baixas (tendo sido apagado pouco depois). Os ucranianos alegam ainda que foram destruídos 99 aviões, 123 helicópteros, 509 tanques e mais de 1500 veículos de transporte de tropas.
9h51 - Biden avisa: se os russos acusam outros de usar armas químicas, estão a planear usá-las
O presidente norte-americano Joe Biden lançou um novo aviso relativamente ao uso de armas químicas por parte da Rússia, repetindo os mesmos avisos de Boris Johnson e Volodymyr Zelensky sobre as acusações da Rússia contra o uso de arsenal químico.
"Eles estão a sugerir que a Ucrânia tem armas biológicas e químicas. Isso é um sinal claro de que ele está a considerar usar ambas", disse Biden numa conferência com empresários.
9h45 - Ministério da Defesa russo continua no Instagram, apesar de decisão jurídica
Passaram menos de 24 horas de um tribunal russo declarar que o Facebook e o Instagram são "organizações extremistas", e de proibir o uso das redes sociais, o Ministério da Defesa do país continua a publicar as atualizações propagandísticas do regime no Instagram.
O alerta foi dado através do Twitter pela jornalista do Financial Times, Polina Ivanova. O último vídeo foi publicado há cerca de meia-hora.
9h30 - Tomar Kyiv seria "suicídio" para a Rússia, diz presidência ucraniana
Os russos estão a ter grandes dificuldades em cercar Kyiv, perdendo mesmo uma cidade crucial para o fazer, Makariv. Oleksiy Arestovych, conselheiro da presidência da Ucrânia, disse à Sky News que tentar tomar a capital seria "suicídio para Moscovo" e acrescentou que a guerra poderá terminar em duas a três semanas.
9h05 - Número de refugiados ultrapassa 3,5 milhões
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) atualizou esta terça-feira o número de refugiados ucranianos que fugiram da guerra, anunciando que o número superou os 3,5 milhões. Até ontem, havia 3.553.368 refugiados, com mais de dois milhões a fugirem para a Polónia.
9h00 - Zelensky reforça abdicar da adesão à NATO em troca de cessar-fogo
Numa entrevista a canais de televisão ucranianos, o presidente do país, Volodymyr Zelensky, reforçou na segunda-feira estar preparado para discutir um compromisso de não insistir na adesão à NATO em troca de um cessar-fogo, da retirada das tropas russas e de garantias de segurança para a Ucrânia.
8h55 - Kyiv. Imagens tocantes mostram homem a recolher pertences entre escombros
Após os bombardeamentos russos de ontem, dia 21 de março, na capital ucraniana, que atingiram não só um centro comercial no distrito de Podilskyi, mas também zonas residenciais, foi partilhado um vídeo onde se pode ver um homem a recolher os seus pertences, naquele que é um bloco de apartamentos completamente destruído.
8h45 - Crianças "a morrer de desidratação em Mariupol", diz sobrevivente
Victoria conseguiu fugir de Mariupol durante o cerco destrutivo e avassalador à cidade e, à BBC, descreve um cenário triste. Segundo a ucraniana, três crianças que conhece morreram de desidratação, devido às enormes dificuldades de fazer chegar ajuda humanitária, água e comida, fora os bombardeamentos. "As pessoas ficam em caves, mas não é seguro. Eles estão a bombardear tanto que as caves estão a ser destruídos", disse.
8h40 - Forças russas só têm munições, combustível e comida para 3 dias, diz Kyiv
O Ministério da Defesa ucraniano afirmou hoje que as forças russas têm apenas munições, combustível e alimentos suficientes para três dias.
8h35 - Zelensky acusa forças russas de terem "um vazio no lugar do coração"
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, fez um balanço em vídeo na sua página da rede social Facebook daquele que foi o 26.º dia de invasão russa no país, que caracterizou como “um dia com acontecimentos complicados e conclusões difíceis”. Além de saudar os manifestantes do protesto pacífico dispersado a tiro pelas forças russas em Kherson, cidade tomada pela Rússia, o chefe de estado realçou que as tropas daquele país têm “um lugar vazio no coração”, em vez de “tudo aquilo que torna um humano, humano”.
8h30 - Mortágua: Batalhão Azov tem sido responsável pelo "treino" de extremistas
Na sua mais recente intervenção no programa 'Linhas Vermelhas', da SIC Notícias, Mariana Mortágua traz à discussão o Batalhão Azov, um regimento da Guarda Nacional composto por nacionalistas e extremistas de direita que tem vindo a contribuir para a defesa, nomeadamente, da cidade de Mariupol, no contexto da invasão russa sobre a Ucrânia.
8h20 - Ataques russos partiram de 40 bases na Rússia, Bielorrússia e Crimeia, explica o mapa do Kyiv Independent
️Russia attacks Ukraine using 40 airfields in western Russia, Belarus and annexed Crimea.
— The Kyiv Independent (@KyivIndependent) March 21, 2022
Map: Radio Free Europe/Radio Liberty. pic.twitter.com/MLZ3p7HWLo
8h10 - Bancos nas Bahamas têm mais de 2.000 milhões de dólares ligados à Rússia
O Banco Central das Bahamas (BCB) divulgou, esta segunda-feira, que as instituições financeiras internacionais que operam naquele arquipélago têm mais de 2.000 milhões de dólares em ativos com beneficiários finais na Rússia ou ligados àquele país.
8h00 - Abertos três corredores humanitários na região de Mariupol
A vice-primeira-ministra ucraniana afirmou no Telegram que as autoridades abriram três corredores humanitários na região de Mariupol, em partir de Berdyansk, Mangush e Nikolske, até à cidade de Zaporizhzhia, onde fica a maior central nuclear da Europa.
7h50 - Mega-iate de Abramovich atraca na Turquia. É o segundo esta semana
Um mega-iate ligado ao magnata russo Roman Abramovich atracou na cidade turística de Marmaris, na Turquia, na segunda-feira, apenas um dia depois de outro dos seus iates chegar às proximidades da cidade turca de Bodrum, avança a Reuters, que cita fonte do porto de Marmaris.
7h45 - Zelensky saúda manifestantes que enfrentaram russos em Kherson
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, saudou hoje os manifestantes ucranianos da cidade ocupada de Kherson (sul) pela sua coragem em enfrentar as tropas russas que dispararam tiros para o ar para dispersar um protesto.
7h40 - Ucrânia retoma Makariv
As tropas ucranianas terão retomado a importante cidade de Makariv, a oeste de Kyiv, limitando a capacidade dos russos de cercar a capital. Na atualização diária no Facebook, as forças armadas afirmaram que "a bandeira da Ucrânia foi levantada em Makariv" e que "o inimigo foi rejeitado".
7h35 - Parlamento Ucraniano diz que morreram 117 crianças. ONU fala em 75
Os dados do Parlamento Ucraniano dão conta da morte de 117 crianças desde o início da guerra, e pelo menos 155 feridas. As cidades onde morreram mais menores foram Kyiv (58), Kharkiv (40) e Chernihiv (31).
No entanto, os dados da agência das Nações Unidas para os Direitos Humanos, atualizando o número de baixas civis até esta segunda-feira, são ligeiramente mais reduzidos. A ONU fala em 925 mortes, incluindo 75 crianças, mas avisa que o número real poderá ser muito maior.
From 24 Feb—20 March, we recorded 2,421 civilian casualties in context of Russia’s armed attack against #Ukraine: 925 killed, incl 75 children; 1,496 injured, incl 99 children, mostly caused by shelling & airstrikes. Actual toll is much higher. Full update https://t.co/URFbgteCm2 pic.twitter.com/ggtKC2zt30
— UNHumanRightsUkraine (@UNHumanRightsUA) March 21, 2022
7h30 - "Mais um dia de progresso limitado" para os russos
Na sua atualização matinal sobre a invasão na Ucrânia, o Ministério da Defesa do Reino Unido afirmou esta terça-feira que os ucranianos continuam a resistir aos ataques russos em Mariupol, apesar da destruição quase completa da cidade. Segundo os britânicos, "as forças russas por toda a Ucrânia foram sujeitas a mais um dia de progresso limitado, com a maioria das forças estagnada".
Defence Intelligence update on the situation in Ukraine - 22 March 2022
— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) March 22, 2022
Find out more about the UK government's response: https://t.co/H04Aix2uOs pic.twitter.com/TWVZbPaPTh
7h25 - Alemanha diz que Ocidente vai responsabilizar Rússia "com todos os meios"
A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, prometeu hoje que os países ocidentais vão responsabilizar a Rússia com "todos os meios e mecanismos disponíveis" pela invasão da Ucrânia e pelos ataques contra civis.
7h20 - Kyiv acusa forças russas de sequestrarem três israelitas em Melitopol
O governo ucraniano acusou, esta segunda-feira, as forças russas de "sequestrarem" três israelitas em Melitopol, uma cidade no sudeste da Ucrânia ocupada pela Rússia.
7h15 - Japão qualifica de "irracional" decisão russa de suspender negociações
O primeiro-ministro japonês qualificou hoje de "extremamente irracional e totalmente inaceitável" a decisão da Rússia de suspender negociações de um tratado de paz, na sequência de sanções impostas por Tóquio devido à invasão da Ucrânia.
7h05 - Pentágono: Rússia aumentou ataques mas continua sem superioridade aérea
As forças russas aumentaram o número de ataques aéreos sobre a Ucrânia nos últimos dois dias mas ainda não possuem superioridade pelo ar, revelou segunda-feira fonte do Departamento de Defesa (Pentágono) dos Estados Unidos.
7h05 - Para recordar:
- O presidente da Ucrânia terá dito que é indispensável ter uma reunião com o presidente da Rússia para perceber qual é a posição da Rússia sobre o fim da guerra.
- O Departamento de Defesa dos Estados Unidos está a recolher provas de crimes de guerra cometidos pelas forças russas durante a invasão da Ucrânia.
- Um tabloide russo terá noticiado, esta segunda-feira, que desde a invasão das tropas russas na Ucrânia já teriam morrido 9.861 soldados russos.
- A Cruz Vermelha continua sem acesso à cidade ucraniana de Mariupol, cercada pelo exército russo e principal centro da guerra nos últimos dias.
7h00 - Bom dia. Recomeçamos para esta terça-feira a nossa cobertura AO MINUTO sobre a invasão russa na Ucrânia. Pode recordar a cobertura da noite de segunda-feira aqui.
Leia Também: AO MINUTO: Mariupol "reduzida a cinzas"; Intérprete sequestrado
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