"Em nome de Israel", presidente pede "perdão" em funeral de refém Oded

O Presidente israelita, Isaac Herzog, pediu hoje desculpas em nome do Estado ao ex-refém Oded Lifshitz durante o seu funeral, depois de o seu corpo ter sido devolvido no âmbito do acordo de cessar-fogo em Gaza.

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© Carsten Koall/picture alliance via Getty Images

Lusa
25/02/2025 15:41 ‧ há 2 horas por Lusa

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Médio Oriente

"Em nome do Estado de Israel, peço o seu perdão, amado Oded, peço perdão à [sua mulher] Yocheved e à sua amada família. Lamento que o Estado de Israel não o tenha protegido a si, à sua família", disse Herzog no funeral, que foi realizado no cemitério do 'kibutz' Nir Oz.

 

"Lamento que, perante tamanha crueldade desumana, tenha sido deixado sozinho. Lamento não ter conseguido resgatá-lo e trazê-lo a si e a todos os seus amigos para casa em segurança, longe das garras dos assassinos. Peço desculpa", insistiu o Presidente israelita.

Lifshitz foi um dos cofundadores do 'kibutz' e um jornalista que criticou duramente as políticas do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para Gaza.

Lifshitz foi levado à força, juntamente com a sua mulher, por militantes palestinianos durante o ataque de 07 de outubro de 2023, onde permaneceu refém.

De acordo com o Instituto Nacional de Medicina Forense de Israel, Lifshitz foi morto em cativeiro há mais de um ano - o movimento islamita Hamas reclama que o homem foi morto num ataque aéreo israelita no início da guerra.

O Presidente israelita sublinhou a importância de devolver os restantes 63 reféns, entre os quais se contam cerca de 30 mortos.

"Não vou descansar nem ficar em silêncio até que todos estejam em casa", prometeu Herzog.

O corpo de Lifshitz foi devolvido no âmbito da sétima troca de reféns israelitas por detidos e prisioneiros palestinianos, juntamente com os das crianças Ariel e Kfir Bibas.

O corpo de Shiri Bibas, a sua mãe, de origem argentina, foi devolvido um dia depois, uma vez que o Hamas tinha inicialmente entregado o corpo de uma mulher de Gaza.

Desde então, Israel não libertou os 620 detidos e prisioneiros palestinianos após a devolução dos quatro corpos e a libertação de outros seis reféns vivos no sábado, 23 de fevereiro, o que, segundo o Hamas, impede o início das negociações para que o cessar-fogo não termine no final da sua primeira fase, no sábado.

Leia Também: Refém israelo-americano envia mensagem a Trump. "Já fez tanto"

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