O conselheiro do presidente ucraniano, Oleksiy Arestovych, considerou, na terça-feira, que tentar assumir o controlo de Kyiv seria um “suicídio” para a Rússia. A conquista da capital ucraniana é o principal objetivo da ofensiva militar russa, mas até ao 28.º dia de guerra ainda não conseguiu fazê-lo.
Nos últimos dias, os ataques intensificaram-se e só na terça-feira foram registados 30 bombardeamentos russos contra alvos ucranianos na região, maioritariamente em Bucha, Brovary e Vyshhorod.
Contudo, o autarca de Kyiv, Vitali Klitschko, prometeu a representantes locais e regionais de 46 países europeus que "os russos nunca vão entrar" na capital ucraniana, porque "todos os cantos da cidade" estão fortalecidos.
Ainda segundo o conselheiro presidencial, citado pela agência Reuters, o conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia pode terminar daqui a duas ou três semanas.
Assinala-se esta quarta-feira o 28.º desde o início da invasão russa da Ucrânia. Segundo dados confirmados pela Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos 953 mortos e 1.557 feridos entre a população civil até ao final do dia de segunda-feira. Há ainda mais de 3,5 milhões de refugiados que fugiram para os países vizinhos.
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