Kyiv. Contraofensivas ucranianas estão a ser bem-sucedidas nos arredores

As forças ucranianas estão a executar contraofensivas bem-sucedidas contra o Exército russo em cidades nos arredores de Kiev e podem já ter reconquistado Makariv e Moschun, revelou na quarta-feira o Ministério da Defesa do Reino Unido.

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Lusa
24/03/2022 06:55 ‧ 24/03/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

"Os ucranianos estão a executar contraofensivas bem sucedidas contra alvos russos em cidades nos arredores da capital e provavelmente já reconquistaram Makariv e Moschun", refere a atualização de quarta-feira da Defesa britânica.

Segundo o Ministério da Defesa britânico, há uma "possibilidade real" de que as forças ucranianas tenham capacidade para cercar as forças russas em Bucha e Irpin.

"É provável que contraofensivas bem-sucedidas pelos ucranianos venham a perturbar a capacidade da Rússia em reorganizar e preparar a sua ofensiva em direção a Kiev", sustentou ainda.

Segundo a inteligência britânica, as forças ucranianas estão a aumentar a pressão a nordeste de Kiev e o Exército russo naquele eixo está a enfrentar consideráveis problemas com o fornecimento e o moral dos militares.

Fonte do Departamento de Defesa dos Estados revelou também esta quarta-feira que o Exército russo recuou mais de 30 quilómetros a leste de Kiev nas últimas 24 horas e começou a estabelecer posições defensivas em várias frentes na Ucrânia.

Já o presidente da câmara de Kiev tinha indicado que estão a ser travados combates na zona de Liutij, uma aldeia 30 quilómetros a norte de Kiev, e a capital continua a ser um objetivo do exército russo, mas este tem estado nas últimas semanas bloqueado a noroeste e a leste da cidade, e teve de recuar nos últimos dias em várias dessas frentes.

Vitali Klitschko referiu que, por exemplo, as forças ucranianas recuperaram o controlo de zonas a noroeste e a nordeste da cidade, incluindo a maior parte de Irpin, e que a cidade ocidental de Makariv também foi recuperada.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 977 mortos, dos quais 81 crianças e 1.594 feridos entre a população civil, incluindo 108 menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,60 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Forças russas começam a estabelecer posições defensivas em várias frentes

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