O PAM disse hoje em comunicado que o ataque aconteceu na quinta-feira e foi feito por desconhecidos armados perto de Bor, a capital do estado de Jonglei.
"A continuação destes ataques obrigará o PAM a suspender as suas atividades na zona metropolitana de Jonglei até que a situação se estabilize", ameaçou o diretor do PAM no país, Adeyinka Badejo, citado no comunicado.
De acordo com a agência espanhola de notícias, a Efe, este organismo das Nações Unidas instou ao Governo sudanês que prenda e julgue os responsáveis pela agressão e que dê proteção aos trabalhadores humanitários no país, onde este tipo de acontecimentos é relativamente frequente.
Em outubro do ano passado, o gabinete de coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas no Sudão do Sul expressou grave preocupação pelo aumento dos casos de ataques aos seus trabalhadores, que subiram para 174 entre julho e outubro do ano passado.
Em dezembro, outro trabalhador da ONU morreu e outro ficou ferido numa emboscada na mesma zona, e no final de fevereiro outro comboio humanitário foi assaltado.
Em 2021, o número de ataques deste tipo no Sudão do Sul foi de 591.
Leia Também: Somália. UE solidária após ataques que fizeram pelo menos 48 mortos
