Apesar de vários países, empresas e entidades enviarem ajuda à Ucrânia, as autoridades de saúde ucranianas alertaram que chegou menos ajuda humanitária ao país na passada semana, pelo que os recursos estão a escassear.
À agência Reuters, o secretário de Estado da Saúde do país, Oleksii Iaremenko, agradeceu o apoio da comunidade internacional, mas salienta que é preciso continuar a ajudar a Ucrânia na guerra.
"Durante a última semana vimos o nível de apoio humanitário um pouco em baixo. Esperamos que isso seja graças a uma pausa para encontrar novos recursos, porque a agressão russa está a aumentar e eles estão a bombardear civis", disse o governante.
Iaremenko, num armazém em Varsóvia que acolheu mais apoio médico para o povo ucraniano, apelou ainda que aos países que "não esperem semanas ou meses", porque a Ucrânia "precisa de apoio agora".
A guerra já matou pelo menos mais de mil civis ucranianos, segundo os dados da Organização das Nações Unidas (ONU), mas espera-se que o número real seja significativamente superior, devido às dificuldades em contabilizar as baixas em cidades tomadas ou cercadas.
O ministério ucraniano do desenvolvimento de comunidades e territórios apresentou um relatório no Twitter sobre a destruição causada pelos russos. A autoridade estima que os ataques tenham destruído 4.500 edifícios residenciais, 400 instituições educativas, 150 infraestruturas de saúde e cem empresas.
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