Analistas dos serviços de informação da Nova Zelândia serão enviados para o Reino Unido. Sete efetivos vão apoiar o "trabalho dos serviços de informação sobre a guerra na Ucrânia" e noutras partes do mundo, um ficará destacado no Quartel-Geral Conjunto Permanente do Reino Unido, e outro na Bélgica, no gabinete do adido de defesa da Nova Zelândia na NATO, disse Ardern.
A primeira-ministra acrescentou que os analistas irão partilhar informação não classificada com os parceiros europeus.
Na semana passada, o governo da Nova Zelândia anunciou ajuda militar não letal à Ucrânia, a primeira iniciativa do género da Nova Zelândia, para além de assistência humanitária e um programa de acolhimento temporário para as famílias dos ucranianos que vivem no arquipélago.
Além disso, o executivo de Wellington aplicou sanções contra 460 indivíduos e entidades russas, incluindo o Presidente russo, Vladimir Putin, depois de uma nova lei ter entrado em vigor este mês, permitindo ao país impor sanções específicas.
"Sabemos que as sanções a nível mundial dificultaram o financiamento da guerra por parte do regime russo. O valor do rublo entrou em colapso e a Rússia deixou de constar entre as 20 maiores economias do mundo. E a Nova Zelândia está a desempenhar um papel nisto", acrescentou Ardern.
A 25 de fevereiro, um dia após o início da invasão russa da Ucrânia, a Nova Zelândia já tinha anunciado a imposição de sanções contra a Rússia.
A ofensiva militar da Rússia na Ucrânia matou pelo menos 1.119 civis, incluindo 139 crianças, e feriu 1.790, entre os quais 200 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra provocou a fuga de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 3,8 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos.
A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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