Alto Minho acolhe 170 ucranianos e estrangeiros que residem naquele país

Sete dos 10 concelhos do distrito de Viana do Castelo acolheram, desde o conflito na Ucrânia, 170 refugiados ucranianos e cidadãos estrangeiros que residem naquele país, informou hoje o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

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Lusa
28/03/2022 10:58 ‧ 28/03/2022 por Lusa

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Ucrânia

Em resposta escrita a um pedido de esclarecimento enviado pela agência Lusa, até sexta-feira, 170 pessoas tinham pedido proteção temporária em Portugal. Destes, 45 são menores.

Dos sete concelhos do Alto Minho com mais acolhimentos registados até sexta-feira, Viana do Castelo lidera a lista, com 57 acolhimentos, 14 do sexo feminino e 43 masculino.

Caminha soma 42 pedidos de acolhimento temporário, sendo 30 mulheres, desde crianças a maiores de 65 anos, e 12 homens, entre a faixa etária dos 0/13 aos 65 anos.

Seguem-se Ponte de Lima, com 31 refugiados (13 mulheres e 18 homens e crianças), Valença e Vila Nova de Cerveira com 12, Monção com 11 e Ponte da Barca, com cinco refugiados ucranianos e cidadãos estrangeiros que residem naquele país.

De acordo com os dados fornecidos pelo SEF, apenas Melgaço, Paredes de Coura e Arcos de Valdevez não registam pedidos de proteção temporária a cidadãos ucranianos e a cidadãos estrangeiros que residem naquele país.

Na sexta-feira, à agência Lusa, o secretário executivo da CIM do Alto Minho adiantou que os dados dos 10 municípios do Alto Minho apontavam para 60 refugiados.

Segundo Bruno Caldas, trata-se "maioritariamente de mulheres e crianças", sendo que "nesta primeira vaga as pessoas que chegaram ou já estiveram no Alto Minho, ou têm familiares a residir na região e foram chegando pelos próprios meios".

Bruno Caldas destacou que o acolhimento não abrange apenas cidadãos ucranianos, mas de outras nacionalidades, envolvidos pelo conflito.

Bruno Caldas acrescentou que esta semana a CIM do Alto Minho vai lançar um "manual" de acolhimento de ucranianos, para que os concelhos do distrito de Viana do Castelo estejam "alinhados" no apoio a prestar.

"No fundo é um manual de acolhimento para que os municípios possam dar uma resposta o mais correta possível. No início da próxima semana teremos essa informação pronta para partilhar com os 10 concelhos do distrito de Viana do Castelo. Será um roteiro de trabalho para esta fase", afirmou hoje o secretário executivo da CIM do Alto Minho.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.119 civis, incluindo 139 crianças, e feriu 1.790, entre os quais 200 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra provocou a fuga de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 3,8 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos.

A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: PSP localiza em 24 horas jovem desaparecido em Castelo Branco

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