O Grupo dos Sete (G7) vai recusar pagar o gás importado da Rússia em rublos, tal como a Rússia exigiu em resposta às sanções impostas ao país. O anúncio foi feito hoje pelo ministro da Energia da Alemanha, um dos país que pertence ao bloco, de acordo com a Reuters.
Em resposta, Moscovo repetiu as ameaças que já havia feito antes, no sentido de cessar o fornecimento. "Não vamos fornecer gás grátis. Isso pode afirmar-se com toda a segurança", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, esta segunda-feira.
A mudança da forma de pagamento foi anunciada durante a última a semana pelo Kremlin, levando a que os governantes respondessem de imediato, alegando que essa mudança significaria uma "quebra de contrato".
Vladimir Putin anunciou que a mudança ia ser aplicada aos países "pouco amigáveis" e solicitou que ao Baco Central da Rússia que trabalhasse numa forma para os compradores adquirirem rublos na Rússia.
"O pagamento em rublos não é aceitável e nós vamos solicitar às empresas afetadas para não cederem às exigências de Putin", disse o ministro, citado pela Reuters.
A guerra provocou a fuga de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 3,8 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos.
A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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