"A conferência será realizada na quinta-feira e será convocada pelo secretário de Defesa (Ben Wallace)", disse o Ministério à AFP.
Antes, durante uma visita à Noruega, Wallace disse que a conferência procuraria "ver o que mais podemos juntar de todo o mundo para garantir que a Rússia não tenha sucesso na ocupação ilegal e invasão de um país soberano".
O Reino Unido tem insistido nos esforços internacionais para fornecer armas à Ucrânia.
No início deste mês, Wallace manifestou a intenção de enviar mais 6.000 mísseis para ajudar a destruir tanques e aeronaves russos, elevando o total para 10.000.
Antes da invasão da Rússia, em 24 de fevereiro, Londres tinha enviado um grupo de formadores militares para ensinar as forças ucranianas a usar armas antitanque.
Mas, como outros aliados da NATO, o país rejeitou os apelos da Ucrânia para impor uma zona de exclusão aérea, temendo o risco de uma guerra total com a Rússia, que possui armas nucleares.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.179 civis, incluindo 104 crianças, e feriu 1.860, entre os quais 134 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 3,9 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos.
A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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