Em comunicado, Naftali Bennett assegurou que vai combater estes ataques "com perseverança, teimosia e mão de ferro".
O chefe do governo de Israel já tinha divulgado hoje que convocou uma reunião de emergência com as principais autoridades de segurança.
Já ministro da Defesa israelita, Benny Gantz, salientou através da rede social Twitter que as forças de segurança vão "utilizar todos os meios para devolverem a segurança às ruas israelitas e o sentimento de segurança nos civis".
Pelo menos quatro pessoas morreram hoje num ataque armado na cidade ultraortodoxa de Bnei Brak, perto de Telavive, revelaram as autoridades israelitas.
"Os socorristas declararam quatro mortos e transportaram uma quinta pessoa em estado crítico para o hospital", adiantou fonte do Magen David Adom, organização israelita equivalente à Cruz Vermelha, citada pela agência EFE.
Inicialmente as autoridades tinham relatado a existência de cinco mortos, informação que foi corrigida.
Segundo a polícia, o atirador, que se deslocava numa motorizada, foi abatido.
Os 'media' israelitas adiantam que o suspeito é um palestiniano da Cisjordânia e outros dois ataques anteriores terão sido realizados por cidadãos árabes de Israel, inspirados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
Imagens de vídeo divulgadas nas redes sociais mostram um atirador numa motorizada, vestido de negro, a disparar uma arma automática.
Após o tiroteio, vários cidadãos reuniram-se em alguns locais do ataque em protesto e a pedirem "vingança" e "morte aos árabes", segundo relataram os órgãos de comunicação locais.
Em Gaza, o grupo islâmico Hamas comemorou o ataque, embora não tenha reivindicado a responsabilidade.
Esta foi "uma resposta natural aos crimes da ocupação [israelita] cometidos contra o povo palestino", destacou o Hamas.
Socorristas e testemunhas relataram hoje um outro ataque na cidade vizinha de Ramat Gan, com feridos.
Estes foram os mais recentes incidentes ocorridos na última semana, na véspera do mês sagrado muçulmano do Ramadão.
No domingo, dois homens armados mataram dois polícias durante um tiroteio na cidade de Hadera, no centro de Israel.
Na semana passada, um homem matou quatro pessoas num ataque com recurso a um carro e com uma arma branca na cidade de Beesheba, no sul do país.
O grupo 'jihadista' Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelos dois dos ataques.
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