Os norte-americanos, bem como outros países e a NATO, têm vindo a alertar para a possibilidade do Presidente russo, Vladimir Putin, ordenar um ataque com armas não convencionais à Ucrânia.
Perante este cenário, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, revelou que o governo dos Estados Unidos "está a fornecer ao governo da Ucrânia equipamentos e suprimentos para salvar vidas".
Estes podem ser implementados no caso de a Rússia usar armas químicas e biológicas contra a Ucrânia, acrescentou.
Os líderes dos 30 Estados-membros da Aliança Atlântica, liderados pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, decidiram na semana passada ativar as suas defesas contra riscos químicos, biológicos e nucleares.
Além disso, os líderes aliados concordaram em fornecer aos ucranianos, além de armas, equipamentos para ajudar a protegê-los contra riscos químicos, biológicos, radiológicos e até nucleares.
Em resposta, Putin alegou que é a Ucrânia que está a planear um ataque não convencional à Rússia, declarações que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, negou categoricamente.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.276 civis, incluindo 115 crianças, e feriu 1.981, entre os quais 160 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4,1 milhões de refugiados em países vizinhos e cerca de 6,5 milhões de deslocados internos.
A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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