"Com Portugal os objetivos são muitos. As nossas relações não são simples relações de cooperação, vamos desenvolver o que já existe, tentar melhorar e eventualmente descobrir novas áreas, mas elas são culturais, elas são históricas, elas são de amizade", disse hoje Carlos Vila Nova em declarações à imprensa, no Aeroporto Internacional de São Tomé.
Em Portugal, Carlos Vila Nova tem previsto encontros com o seu homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, com o primeiro-ministro, António Costa, e ainda se deslocará à Assembleia da República e à Câmara de Lisboa.
O chefe de Estado são-tomense considerou que "é preciso manter esse espírito [de amizade] para que nos dois países, nos dois povos haja, de facto, melhoria da cooperação" e referiu que vai "maximizar esta visita de modo a trazer os melhores resultados para São Tomé e Príncipe".
"Nós temos áreas tradicionais de cooperação que são sobretudo a saúde, a educação, a defesa e culturais, de modo que dentro deste âmbito há um leque vasto de ações que nós poderemos desenvolver", precisou Carlos Vila Nova.
São Tomé e Príncipe e Portugal assinaram em dezembro do ano passado o novo Programa Estratégico de Cooperação (PEC) com um valor estimado em 60 milhões de euros para cinco anos, priorizando as áreas da saúde, educação e cultura, proteção social, trabalho e formação profissional, justiça, segurança e defesa, agricultura, pescas, energia e ambiente, finanças públicas, economia e infraestruturas.
"Dentro deste quadro de programa estratégico de cooperação nós veremos como fazer a implementação do que são as áreas a desenvolver em termos de projeto", disse o chefe de Estado são-tomense.
Durante a sua visita oficial a São Tomé e Príncipe, em dezembro, o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, elogiou os resultados da cooperação bilateral com o arquipélago, destacando as áreas da saúde e da defesa.
"Quero reafirmar ao senhor primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe todo o nosso empenho em prosseguir estes níveis de cooperação e, se possível, desenvolvê-los", afirmou António Costa.
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